Qualidade do ar e saúde: qual a relação?

Qualidade do ar e saúde: qual a relação?

Ele não tem cor, não tem cheiro e nem gosto, mas é um item imprescindível para nossa sobrevivência. Podemos ficar 3 semanas sem comer, 3 dias sem tomar água, mas não conseguimos ficar 3 minutos sem ele. Estamos falando maravilhoso ar que respiramos. Talvez em determinados locais ele não seja lá tão maravilhoso, já que pode estar contaminado com alguns gases poluentes, porém não podemos negar que o ar é algo importantíssimo para a sobrevivência não só mulheres e homens, mas de  todos os seres vivos.

O ar que respiramos

É comum associarmos o oxigênio como sinônimo de ar, porém o ar atmosférico que respiramos é uma mistura de gases, em que a maior parte é composta de nitrogênio (78%), seguida de oxigênio (21%) e o restante composto por gases como gás carbônico, vapor d’água e outros. Porém em determinadas regiões ou épocas do ano, o ar atmosférico pode apresentar componentes prejudiciais á saúde humana. Ao inalar os poluentes atmosféricos nosso pulmão sofre uma inflamação, que pode provocar, ao longo dos dias, doenças pulmonares. Além disso, essas substâncias poluentes podem entrar na corrente sanguínea e desta forma se espalhar por todo o corpo, agindo até mesmo no cérebro, rim, fígado e sistema cardiovascular. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade, estima-se, em 2015, que a poluição do ar tenha provocado 11.200 mortes precoces no Estado de São Paulo que correspondem a 31 vidas perdidas ao dia!

Fontes de Poluição

Entre as principais fontes de poluição atmosférica está a queima de combustível fóssil (derivado do petróleo) tanto nos veículos como também nas fábricas, por meio de fornos e caldeiras. Além disso, há também a problemática das queimadas, muito comuns em regiões rurais, onde há uma alta liberação de gás carbônico e material particulado. Tomando como base o Estado de São Paulo, onde há uma frota de aproximadamente 15 milhões de veículos motorizados, as emissões atmosféricas chegaram a 422.497 toneladas em 2016, trazendo um grave risco para a saúde da população.

Como melhorar a qualidade do ar?

Diante de dados tão alarmantes uma pergunta se torna pertinente: Como melhorar a qualidade do ar de nossas cidades?  Podemos começar por atitudes simples de nosso dia a dia, como por exemplo, deixar o carro em casa em percursos menores, ou até mesmo compartilhar uma carona com amigos para ir ao trabalho. Utilizar o transporte público também é uma ótima sugestão, pois além de reduzir a poluição atmosférica, você também colabora para a redução do transito nas grandes metrópoles. Não podemos deixar de citar nossa amiga de duas rodas: a bicicleta. Este tipo de veículo tem ganhado cada vez mais espaço nos últimos anos, tanto por ser uma prática saudável de locomoção, como também o aumento da disponibilidade de ciclo faixas nos municípios.

Outra atitude fácil de fazer em casa é separar o lixo reciclável. Devido à decomposição dos resíduos sólidos nos aterros sanitários há a liberação de gases poluentes como metano e gás carbônico.  Ao reciclar nosso lixo, reduzimos também a emissão de poluentes.

Áreas verdes melhoram a qualidade do ar

 

E para quem gosta de colocar a mão na massa, nada melhor que plantar uma árvore e ainda ajudar a melhorar a qualidade do ar. As árvores tem o poder de capturar poluentes como o gás carbônico e transformá-los em oxigênio, além de garantir uma sensação térmica melhor ao seu redor.

 

 

É importante que tenhamos consciência que a melhoria da qualidade ambiental, seja ela nos rios, no solo e no ar não impacta positivamente apenas a natureza, mas também a nós, seres humanos que dependemos totalmente do ambiente onde vivemos.

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